Era 23 de outubro e ela acabara de completar 18 anos, embora seu corpo escondesse essa idade: Tamara parecia uma mulher mais velha. Seus olhos verdes (de cigana) faziam um tipo de combinação perfeita com a pele morena e seus longos cabelos ondulados, sempre soltos.
Tamara admirava-se no espelho. Nua. Pulsou em seu corpo uma vontade infinita de prazer. Em um gesto, quase que involuntário, uma mão afagava os seios, outra condicionava os dedos a um movimento de “entra e sai”, proporcionando leves gemidos.
De repente, interrompendo o momento íntimo, Madalena, mãe de Tamara, bateu na porta pedindo para que a filha descesse imediatamente, pois havia visita em casa. O susto fez com que a garota perdesse o tesão, então ela vestiu-se e desceu rapidamente, esquecendo até de lavar as mãos ainda meladas da libido.
Surpresa, Tamara ficou imóvel no segundo degrau da escada. Lá estava seu tio Esteban que não via há 14 anos. Sempre ouvia falar do seu tio querido, mas não imaginava que iria querê-lo tanto. Aos 47 anos, Esteban tinha uma barba por fazer e um cabelo liso, grisalho, com um sorriso esteticamente perfeito.
- Não vai me dar um abraço?
Tamara desceu a escada ao encontro do tio, pensando que iria dar muito mais que isso. Ao abraçá-lo, ela, maliciosamente, sussurrou em seu ouvido:
- Já que você interrompeu o que eu estava fazendo lá em cima, vou precisar da sua ajuda para terminar.
E então passou o dedo, ainda úmido, leve e discretamente na boca de Esteban.
Esteban não entendeu, fingiu não entender ou simplesmente não acreditou. Havia visto Tamara ainda menina e agora ela se tornou uma mulher atraente e atrevida. Tentou conter a vontade que acabara de surgir.
A mesa do café da manhã estava posta. Tamara sentou-se em frente a Esteban que, por sua vez, não tirava os olhos do decote dela. Ao perceber, Tamara deixou que caísse um pouco de chocolate nos seios e limpou com o dedo que depois foi chupado sensualmente. Esteban ficou excitado e sem jeito, para disfarçar levantou-se da mesa com a desculpa de que iria lavar o carro. Tamara imediatamente perguntou se ele queria ajudar. Esteban aceitou.
Madalena saiu para trabalhar.
Tamara vestia um short jeans desfiado e uma regata branca. Ao se molhar, os seios ficaram perfeitamente desenhados na transparência da blusa. Percebendo a reação de Esteban aproximou-se, sussurrando: “Estou sem calcinha”. E saiu andando, sorrindo com um tom de sarcasmo que alucinou Esteban. Ele a seguiu.
Ela foi para o seu quarto e deixou propositalmente a porta aberta. Ainda molhada, apenas passou um batom vermelho. Ao ver Esteban na porta, colocou uma música e começou a dançar. Ela tirou a regata e a jogou em Esteban, depois se aproximou e tirou a blusa dele. Mas quando ele tentou beijá-la, ela se distanciou. Desabotoou o short, mas não o tirou, apenas colocou a mão por dentro dele e começou a se masturbar. Esteban estava se deliciando com a cena. A mão de Tamara acompanhava o ritmo da música.
A música acabou. Tamara acenou para que Esteban entrasse no quarto. Ele, prontamente, obedeceu. Quando tudo era silêncio, Tamara tirou seu short e despiu também Esteban, que já estava enlouquecido de tanto desejo. De joelhos, ela começou a chupá-lo. Ele gemia discretamente. Então colocou suas mãos no cabelo dela, auxiliando o movimento de vai-e-vem. O tesão foi tanto que Esteban gozou na boca de Tamara, que se deliciou com o gostoso desconhecido.
Tamara levantou-se. Fitou os olhos de Esteban, ficou de quatro e falou com firmeza: A bênção, Tio?
Esteban foi ao pódio da loucura. Ele segurou Tamara, já de quatro, pela cintura e começou a possuí-la. Ela era todo gemido. O movimento estava cada vez mais rápido, até que mudaram de posição.
Agora ela estava sentada em cima dele e o comandava o movimento. Houve arranhões, mordidas, tapas, até que Tamara deu o urro de prazer mais intenso da noite. Esteban estava saciado e Tamara também.
Esteban virou-se para Tamara.
- Deus te dê juízo.
Porém, ninguém a ouviu responder “Amém”.
Uma leitora nos enviou e pediu sigilo.
Delicia!
ResponderExcluirCarol
Hummm!!!
ResponderExcluirBom!
bem escrito e de uma leitura agradável esse texto. cosnegue prender o leitor.
ResponderExcluirMuito bom.
Gil
The/PI
Oh Charlie!
ResponderExcluirboom!
Ameeei!Muito bem escrito, e bem pensado... pra dizer o mínimo, prende a atenção do leitor, a história é ótima! ; )
ResponderExcluirMinha imaginação vai longe. Já não bastasse as fantasias que já tinha com a autora, saber que -- realidade ou ficção, duvido que seja a segunda opção por completo -- a narrativa sempre carrega em si a personalidade do autor.
ResponderExcluirNão sei se o que me excita mais é isso ou o conto. De qualquer forma, já reli várias vezes e em nenhuma delas deixei de ter uma ereção.
Sensacional!
(não assino, mas suspeito que me denunciei)